Tédio. Entedia. Tédio sem idéias. Ideais mortos. Mente sombria. Escuridão à luz do sol. Macabro e colorido. Destino interrompido pelo Jingle Bell da solidão.
Obscuridade oportuna de uma vida sem resquícios de viver. Corações entrelaçados. Fígados embriagados no silêncio sem solução.
Respiração descompassada, inalando toda a poeira, limpando todo o ar. Morrendo de prazer por ter vivido uma vida, por ter tido a oportunidade de receber a medalha da humildade, mas que nada vale.
Erra em se perder, em encontrar-se de novo. Erra em acertar mais de uma vez, e por se repetir se emociona.
Palavras sem nexo escritas em um espelho convexo, que abre a porta logo antes de sair, mas deixa aberta para poder voltar.
A despedida consome o eu de saudade, para em seguida dançar a “dança da solidão”.
Corrompemos o incorruptível, que se desfez na ânsia pelo poder, no desejo de ser igual e acabar com as idéias que nunca estiveram vivas.
E o que é vivo sempre morre.
E o que é morto fica podre, até não mais existir.
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