Característico pela postura de crítica à ditadura, submeteu-se ao DOPS, assim, das 72 canções mostradas, 54 foram censuradas, entre as quais o primeiro sucesso, Comportamento Geral. Neste início de carreira, a apresentação agressiva e pouco agradável aos olhos da mídia lhe valeram o apelido de "cantor rancor", com canções ásperas, como Piada infeliz e Erva. Com o começo da abertura política, na segunda metade da década de 1970, começou a modificar o discurso e a compor músicas de tom mais aprazível para o público da época, como Começaria tudo outra vez, Explode Coração e Grito de alerta, e também temas de reggae, como O que é o que é' e Nem o pobre nem o rei. [1]
“Sei que jamais vou agradar a todos. Mais quero é me agradar, me sentir muito bem, sabendo que nunca vou ser o que os outros querem”. (Gonzaguinha)
Luiz Gonzaga Júnior faleceu na manhã do dia 29 de abril de 1991 em um acidente de carro ocorrido no quilômetro 30 da BR-280, entre os municípios de Renascença e marmeleiro, na região sudoeste do Paraná.
“Gonzaguinha era um poeta contemporâneo, que abordava a alma feminina de uma forma completa. Através da palavra, desnudava o universo da mulher. Ele tinha a sensibilidade à flor da pele. Na minha obra é de extrema importância.” (Joanna)
"Uma coisa eu aprendi pelas estradas por onde eu andei, e que eu sei que vou levar para estradas por onde eu vou andar. Eu aprendi que é fundamental que eu tenha respeito pela minha pessoa, pra que eu possa evidentemente passar esse respeito para outras pessoas. Porque não há uma coisa "mais maior de grande" do que a pessoa e porque somente juntos, somente unidos, é que nós vamos conseguir uma coisa bem maior chamada a nossa liberdade" (Gonzaguinha)
Nenhum comentário:
Postar um comentário