- Por que quando a gente se apaixona não consegue esquecer aquela pessoa, por mais que queira?
- Não sei. - ela respondeu.
Acho que não há como saber, mas vou continuar procurando por uma resposta mesmo assim. Não consigo aceitar muito bem o fato de que não existem respostas para certas perguntas, ou que algumas delas não cabem à nossa ignorância.
Parece que todo mundo nasceu programado para fazer exatamente as mesmas coisas, seguir uma sequência de vida: nascer, crescer, estudar, fazer faculdade, trabalhar, casar, ter filhos e morrer. Já me disseram que o que realmente importa é o que você faz entre essas coisas e como você faz. Talvez, mas ainda assim não entendo por que a maioria do que somos ou seremos já vem programado desde quando ainda somos crianças.
Esse tipo de questionamento sempre me persegue, mas sei que não é só a mim. Tenho certeza que todo mundo já sonhou um dia com o "Livro das respostas", aquele que solucionaria todos os nossos problemas, que resolveria qualquer indagação, por mais insensata que ela possa ser. Ainda sonho com esse livro e com todas as coisas que poderia descobrir nele (só de pensar meus olhos brilham), mas por enquanto vou me contentando com um dicionário, ou uma enciclopédia. Fazer o que?
Só sei que por mais que a tecnologia evolua, por mais que o ser humano chegue a um estagio de evolução jamais imaginado, por mais que qualquer coisa... vamos continuar não sabendo de nada. Não é que esteja sendo pessimista, estou sendo realista. Somos muito limitados.
Parece até que estou entrando um pouco em contradição agora, já que disse não aceitar muito bem a ausência de respostas. O fato é que, só porque sei que não vamos saber de nem uma mínima fração do que existe no mundo, não quer dizer que não possa ter a esperança de encontrar alguma coisa. Melhor do que viver conformada e de costas para o mundo, como no "mito da caverna", escrito por Platão. E convido todos a saírem de suas cavernas. Porque o que move a nossa vida é a busca constante. Do que? Só você sabe.
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